Machete Mata - Machete Kills (2013) de Robert Rodriguez

Assistir um filme trash é fácil. Escrever sobre ele, nem tanto. Robert Rodriguez retorna com uma sequência que traz mais do mesmo. Uma jogada arriscada, já que com seu estilo peculiar, Machete conquistou uma legião de fãs em seu primeiro filme. Machete, personagem de Danny Trejo, retorna na sequência “Machete Mata”. Que é basicamente igual ao primeiro filme. A história não importa muito. Quando se assiste a esse filme, deve-se esperar apenas duas coisas, violência e humor.

O filme conta com um elenco bem variado. Mel Gibson, Cuba Gooding Jr., Charlie Sheen, Vanessa Hudgens, Michelle Rodriguez, Antonio Banderas e até mesmo Lady Gaga estão presentes.

Ao assistir o filme não pude deixar de pensar em alguns filmes trash que marcaram minha infância, como Evil Dead, Puppet Master e Phantasm. Estes filmes não tinham como intenção ser “trash” (na maioria dos casos). Mas as vezes a falta de orçamento ou a precariedade dos recursos trazia um resultado que era engraçado, mas ao mesmo tempo admirável pela tentativa, e em alguns casos, pelo êxito.

Machete Mata contraria um pouco essa premissa, é um filme que custou caro, e traz um elenco repleto de grandes nomes. Mas seria muito coxinha da minha parte julgar o filme apenas por este aspecto. Por isso resolvi deixar estes fatos de lado, e me ater ao básico. O filme tem partes extremamente divertidas (destaque para a cena da decapitação em série com o helicóptero e para o soutien metralhadora) e uma história boba porém aceitável em seu universo, como de costume. Mas é longo e repetitivo, e se torna cansativo conforme o filme se aproxima do fim. Me fez sentir saudade dos bons filmes de Robert Rodriguez, como Planeta Terror, Um Drink No Inferno e Era Uma Vez no México.

#RobertRodriguez