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Clube de Compradores Dallas - Dallas Buyers Club (2013) de Jean-Marc Vallée

  • Thiago Beckenkamp
  • 10 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

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Após sofrer um acidente de trabalho, Ron Woodroof (Matthew MacCounaghey) um oportunista e típico cowboy texano, descobre ser portador do vírus da AIDS, e segundo o médico, tem mais 30 dias de vida. Existe muita resistência da parte de Ron em aceitar a doença, não pelo fato de estar morrendo, mas porque estamos nos Estados Unidos dos anos 80, um período de crise do HIV, onde havia muito preconceito, e a AIDS era conhecida por ser uma doença de homossexuais.

Após um tratamento irregular como um medicamento que ainda estava em fase de testes, Ron piora, e em um ato desesperado pesquisa sobre outros tipos de medicamentos que não foram aprovado pelo governo. No México, Ron conhece um médico que salva sua vida, e revela a ele o quanto o medicamento que ele estava tomando o prejudica. Ron vê nessa crise uma oportunidade, e começa a vender os medicamentos para a comunidade gay dos Estados Unidos, junto com Rayon (Jared Leto), um transexual que Ron conheceu enquanto estava internado no hospital.

O filme conta uma história impressionante. Tão impressionante que é difícil acreditar que é baseado em uma história real, não somente pelos acontecimentos, mas também pelos personagens caricatos que mostram os clichês dos diferentes grupos dos anos 80, e como estes grupos foram afetados na crise da AIDS.

Apesar de não ser de cunho informativo, o filme mostra um lado dos anos 80 não muito conhecido popularmente, onde o conhecimento sobre a AIDS ainda era precário, o que dava espaço para o preconceito. E isso é muito bem ilustrado muitas vezes no início do filme quando Ron não acredita ser portador do vírus por não ser homossexual.

Me lembro de ter sentido algo parecido quando assisti A Lista de Schindler, eu ainda era criança e tinha um olhar completamente diferente. Mas me lembro do sentimento ao descobrir que o filme era baseado em uma história real, uma história tão inacreditável que era difícil aceitar que realmente aconteceu.

Não posso deixar de mencionar as atuações fantásticas de Matthew MacCouneghey e Jared Leto, que além de serem atores fantásticos, perderam uma quantidade impressionante de peso para interpretar portadores de AIDS, e também da atriz Jennifer Garner, que interpretou uma médica, e merece crédito pelo ótimo trabalho apesar de não aparecer tanto.

O interessante desse filme, é o fato dos principais aspectos que se destacaram ficarem claros até mesmo para expectadores casuais, não é preciso um olhar muito profundo para perceber a fantástica atuação e a maquiagem, que foram justamente os vencedores do Oscar de 2013. Perante alguns erros, foi um grande acerto da academia.

 
 
 

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